como disse, o problema pode ou não ser do turbo, há que verificar de onde vem o assobio.
na eventualidade de ser mesmo do turbo, então também como disse não existe correlação entre o assobiar e qualquer outro sintoma, porque os turbos com ou sem assobio puxam na mesma e não provocam qualquer outro mau funcionamento para alem do assobio, o que se passa é que estando com folga e dai o assobio, pode partir a qualquer momento (ou não, porque há quem ande assim a vida toda e não parte, mas é um risco)
portanto não podem argumentar que por não ter qualquer outro sintoma, deixa de haver justificação para efectuarem a reparação, o sintoma é mesmo esse e mais nenhum, o sintoma seguinte é ele poder partir e quando isso acontecer a probabilidade de o motor ir para as couves é grande.
mas como disse, pode nem ser disso, e portanto acima de tudo há que verificar de onde vem o assobio.
quanto aos gases de escape também pode estar ou não relacionado com o assobio, e nisso também é ver o que se passa.
é entendido como peças de desgaste; amortecedores, pastilhas de travão, discos, sinoblocos, etc.
o turbo não pode ser entendido como uma peça de desgaste, porque se assim fosse então tudo o resto também seria já que todos os componentes do carro tem desgaste com o passar dos anos e dos kms, inclusive o motor e então nesse caso nada teria garantia pois tudo tem desgaste.
contudo não é assim, o DL nº 67/2003 deixa bem claro isso e qualquer garantia dada pelo stand que viole a lei é considerada nula, quanto muito pode haver um acordo mutuo entre vendedor e comprador onde este assina um termo de responsabilidade em que prescinde da garantia geral consagrada na lei, creio que não é o caso.
portanto não, o turbo não é uma peça de desgaste, é um componente essencial ao bom funcionamento do motor e coloca a integridade do mesmo caso não esteja em condições, não é uma peça autónoma mas sim parte integrante do conjunto propulsor e tem que ser obrigatoriamente reparado, ficando a cargo do stand o seu recondicionamento ou substituição por um novo, nesse caso o stand pode optar apenas pelo recondicionamento, não pode é se negar em circunstancia alguma.
na questão cheiro idem, aliás existe o argumento de que a entrada de fumo de escape no interior do habitáculo coloca em causa a saude dos ocupantes, podendo em ultima analise causar um acidente por mau estar do condutor, e não, nada obriga a abrires as janelas, o que é obrigado sim é a que eles façam a reparação de ambos os problemas.
assume por isso uma posição de força e de não cedência perante a obrigação que tem de efectuar ambas as reparações.
caso mantenham a mesma posição, faz saber que vais apresentar o teu caso à ASAE (podes apresentar reclamação directamente no site deles, o sector auto também é fiscalizado pela ASAE, não só a restauração), e participar ao centro de arbitragem do sector automóvel.
https://www.arbitragemauto.pt/servicos- ... o-juridico
http://www.asae.gov.pt/queixas-e-denuncias.aspx
se não te mexeres e não fizeres guerra, não vão ser eles que vão assumir uma atitude amigável, se poderem fugir a não terem que reparar nada e deixarem andar é o que fazem, por isso há que dar um murro na mesa