Após muita pesquisa e para quem tiver paciência aqui têm muita informação útil sobre matrículas:
Fornecendo a possibilidade de terem acesso a este artigo extraído do Jornal do Museu dos Transportes e Comunicações Nº2 Inverno de 2003, pretendo que vocês façam as vossas próprias análises relativas a matrículas que vos apareçam.
Vou transcrever quase na totalidade um artigo de Carla Coimbra Alves chamado:
A História das Matrículas de Automóveis em Portugal
". . ."
As estradas, os mapas, a sinalização e as regras de trânsito, contribuíram para o seu desenvolvimento como meio de transporte. Desta vez relembramos a história das matrículas em Portugal.
Os automóveis que circularam em Portugal até 1911, não ultrapassavam as escassas centenas e não possuíam matrículas.
No início do século XX, tal como as carruagens e as carroças de cavalos, também os automóveis eram registados nas Câmaras Municipais que atribuíam um número ao veículo em questão.
Eventualmente, alguns automóveis faziam-se acompanhar desta identificação que, no entanto, não constituía uma matrícula.
Porém, com base no decreto-lei publicado no Diário da República a 27 de Maio de 1911, todos os automóveis foram obrigados a usar uma chapa de matrícula, cuja identificação era feita através de uma letra seguida da respectiva numeração, identificação esta que se apresentava em branco sobre fundo preto. Para o efeito, foram escolhidas três letras que identificavam a zona do país onde tinha sido efectuado o registo do automóvel.
Assim, vejam-se os seguintes exemplos:
Zona norte de Portugal N- 287; N- 498; N-869...
Zona centro de Portugal C- 289; C-523; C-968...
Zona sul de Portugal S-403; S-741; S-990
Esta realidade vigorou até 31 de Dezembro de 1936, altura em que foi introduzido um novo sistema
de numeração.
Segundo a nova legislação, todos os veículos inscritos até então deveriam substituir a antiga numeração, facto que não envolveria qualquer custo por parte do proprietário. Também este novo sistema contemplava a identificação da zona onde o automóvel tinha sido matriculado.
Para o caso dos automóveis registados na zona norte, foram reservadas as combinações de M a T, seguidas de dois grupos de algarismos, tendo a combinação MM sido reservada para os automóveis antigos até ao no 9.999 e a combinação MN para os números 10.000 e seguintes.
Para os automóveis registados na zona centro, foram atribuídas as combinações de duas letras de U a Z, tendo a combinação UU sido atribuída aos automóveis antigos desta zona.
No que toca à zona sul, foi estabelecido que os automóveis registados nesta zona receberiam matrículas com combinações de A a L, tendo sido reservadas as seguintes combinações para os automóveis antigos: AA até 9.999; AB de 10.000 a 19.999; AC de 20.000 a 29.999; AD de 30.000 e seguintes.
À semelhança do sistema anterior, também as letras e os números destas combinações eram em branco sobre fundo preto.
Este sistema manteve-se em vigor até 31 de Dezembro de 1991.
Com o aumento constante do parque automóvel, rapidamente também se esgotaram as hipóteses de combinações letras/números e, assim, houve necessidade de abandonar as restrições na atribuição das letras às zonas Norte, Centro e Sul.
Passaram, então, a aparecer matrículas com a combinação de grupos de letras misturadas de A a Z, como sejam os exemplos:
“SD-02-72” ou “AR-02-72”.
A partir de 1 de Janeiro de 1992, passaram a ser utilizadas as chapas de matrícula retro reflectoras, com fundo branco e letras pretas, não havendo, no entanto, obrigatoriedade de se proceder à substituição das chapas anteriores, como aconteceu na primeira alteração de 1936.
Estas novas placas passaram a ter um conjunto de letras no final de dois grupos de algarismos e, sobre o lado esquerdo, o símbolo comunitário: -quinze estrelas amarelas e a letra P a branco (Portugal) sobre o fundo azul retro reflector.
A partir de 1 de Janeiro de 1998, sobre o lado direito da chapa de matrícula, foi colocada a identificação respeitante ao ano e mês de atribuição da primeira matrícula, com os números em cor preta sobre o fundo amarelo.
"Esta realidade vigorou até 31 de Dezembro de 1936, altura em que foi introduzido um novo sistema
de numeração" :- frase retirada do artigo de Carla Coimbra Alves
Não consigo encontrar a legislação que deu vida a estas novas regras de matriculação.
No entanto, fontes consideradas fidedignas, informaram-me que em Novembro de 1936, foi determinado pelo governo de então, que a última matrícula emitida segundo o decreto lei publicado no Diário da República de 27 de Maio de 1911 seria a S-37070.
Esta matrícula viria a ser, segundo as novas regras, AD-70-70
De tudo o que fui apurando, depreendo que em finais de 1936 princípios de 1937 começaram as famosas séries e logo na série 10. (não encontrei referência à existência de séries entre 01 e 09, à semelhança do que aconteceu na Madeira)
Chegamos à conclusão que há pequenas diferenças ou erros que podem ser imputados à passagem de manuscrito para tipografia.
Sendo apresentado de forma diferente é um bom tira teimas, pois leva-nos de um lado para o outro à procura de confirmações.
Listas de matrículas que permitem ficar com algumas dores de cabeça depois de lidas.
http://www.geocities.com/blitzisme/matriculas.htm
http://www.geocities.com/blitzisme/SantCar1.htm
http://www.geocities.com/blitzisme/SantCar2.htm
http://www.geocities.com/blitzisme/SantCar3.htm
Jcarl
-Sim, está correcto e ainda faltam algumas, tal como o ZE...
Outra curiosidade, as matrículas, no 1o par de números, começavam sempre por 10 e depois iam por aí "cima", por ordem sequencial... Ou seja, por exemplo: AG-10-00 e depois seguiam a sequência AG-10-01, etc.
Nos anos de 1981 e 1982 foram repescar todas as matrículas antigas (se calhar já se começava a pôr o problema de todas as combinações de letras e números se esgotarem) e o 1o par de números começou por "00", ou seja AG-00-00, AG-00-01 e por aí adiante... Daí na lista do Lobão as letras "AG" serem de 1971 (AG-10-00 e seguintes) e de 1982, que foi quando se fez a repescagem (AG-00-00, AG-00-01...). Isto foi feito com todos os pares de letras que, até então, já tinham sido usados (AG, AV, EB, FA, etc). Esse "repescamento" deu para cobrir os anos de 81 e 82 e, a partir daí, o 1o par de numeros em todos os novos todos pares de letras começavam por "00", como é o caso de CU-00-00, que é uma matrícula dessa época (julgo que 82 ou 83) em que o par de letras é novo (CU) e, de tão polémico que foi na época, já não voltou a ser usado com as letras no fim e provavelmente não o será agora, nesta nova série iniciada recentemente, com as letras no meio.
Blitz
Assim Motociclos ficaram para:
- D.V.Lisboa - LL,LI,LN,LR,LS e LT
- D.V.Norte - TT e TZ
- D.V.Centro - ZZ
- D.V.Sul - EM
Ainda ficaramm uns rabos soltos que vou realçar:
- D.V.Lisboa - Matrículas provisórias TA
- D.V.Norte - Matrículas provisórias TB
- D.V.Centro - Matrículas provisórias TC
- D.V.Sul - Automóveis EV, matrículas provisórias TE
As series "L" mencionadas na pagina 1 como "nunca usada?" foram usadas em Motociclos
Na serie "Z", houve a ZO e a ZE ambas utilizadas para carros provenientes das ex-colonias e importados, não necessariamente "Oldtimers", sendo outras "Z" utilizadas em Motociclos, estou-me a lembrar da ZZ, por exemplo
AC
Penso que a letra Q foi usada pela 1ª vez nas matriculas portuguesas em 1987(pela DGV Norte).
Marcas como BMW,TOYOTA e VOLVO matriculavam os seus carros novos na DGV Norte.
Pedindo desde já desculpa por alguma informação que seja repetida,deixo séries de letras usadas pela DGV N entre início de 1987 e início de 1992(quando as series de letras passaram para o fim.)
1987-RP,RM,QM
1987/1988-QN
1988-QO
1988/1989-QP
1989-QQ,QR
1989/1990-QS
1990-QT,MQ
1990/1991-NQ
1991-OQ,PQ,RQ
1991/1992-SQ
Não são todos os apontamentos que aqui deveriam estar, mas sómente alguns para tentar mostrar como se pode contribuir.
Lisboa
1937-1957 numeração sómente pelo grupo de números 10 a 24
primeiras letras A a L excepto AA, AB,AC,AD,AM
segundas letras A a L excepto CC, CD
10 1937-1938
11 1939-1941
12 1946-1948
13 1947-1948
14 1948
15 1948-1949
16 1949-1950
17 1950-1951
18 1952
19 1953
20 1954
21 1954-1955
22 1955
23 1956
24 1956-1957
Porto
1937-1957 numeração sómente pelo grupo de números 10 a 16
primeiras letras M, N, P, R, S, T exepto MA e MD
segundas letras M, N, P, R, S, T
10 1937-1941
11 1946-1948
12 1949-1951
13 1952-1953
14 1954-1955
15 1955-1956
16 1956-1957
Extraído da "Torre do Trambulhão"
série 10
Início - Dez 1936
Fim provável -1938
série 11
Início - 1939
Fev 1946 GH-11-69
Fim provável - Ago 1946 HE-11-99
série 12
Início - Ago 1946 IL-12-00
Fim provável - Mai 1947 EA-12-94
série 13
Início - Mai 1947 GE-13-09
Fim provável - Dez 1947 ED-13-79
série 14
Início - Dez 1947 CG-14-30
Fim provável - Out 1948 BC-14-82
série 15
Início - Mai 1948 IL-15-15
Fim provável - Set 1949 BE-15-88
série 16
Início - Mai 1949 IF-16-01
Fim provável - Set 1951 FH-16-85
série 17
Início - Nov 1950 EB-17-00
Fim provável - Fev 1952 GA-17-96
série 18
Início - Dez 1951 BI-18-02
Fim provável - Abr 1953 HC-18-99
série 19
Início - Nov 1952 LH-19-07
Fim provável - Fev 1954 ED-19-94
série 20
Início - Dez 1953 HA-20-03
Fim provável - Set 1954 GG-20-89
série 21
Início - Jul 1954 HA-21-02
Fim provável - Jun 1955 FI-21-83
série 22
Início - Abr 1955 BF-22-01
Fim provável - Nov 1955 EF-22-96
série 23
Início - Nov 1955 GG-23-01
Fim provável - Jul 1956 EF-23-96
série 24
Início - Jul 1956 LD-24-03
Fim provável - Fev 1957 HI-24-95
série 25
Início - Fev 1957 HL-25-02
Fim provável - Mar 1957 GB-25-04
e daqui para a frente começa a confusão.
PS:- As matrículas e as datas foram recolhidas de documentos da época, mostrando o que aconteceu numa área geográfica restrita e não representam o universo do País ou de uma das Zonas (Norte, Centro ou Sul) tendo por isso um valor relativo.
Um "à parte" para dar a conhecer o mau serviço prestado pela DGV na atribuição de matriculas de época.
Ultimamente a DGV N tem atribuido essas matriculas sem ter em conta o ano de fabrico do carro.Referindo casos concretos,a um MGB de 74 foi atribuida a matricula RS e a um BMW de 67 a matricula TV(??) que na altura,salvo erro ,era atribuida só a motos(JAWA,CZ,etc...)
É... aos meus dois Volvo 544 atribuíram a ambos as letras MR. Se no B18, que é de 1964, tal corresponde, no caso do primeiro não pois é de 1961, que deveria ter dado um OP. Será que não haverá uma única combinação OP disponível?
A partir do momento em que há atribuição de uma matricula de época,penso que será difícil a alteração, mesmo que a série correspondente ao ano de fabrico se encontre disponível em alguma combinação.
Esta minha opinião decorre do que tenho constatado ser o sofrível serviço da DGV em relação às matriculas de época.
Pelo que tenho observado,não há coordenação de informação entre as várias entidades que podem efectuar ou efectuaram no passado o abate de viaturas e respectivas matriculas(GNR,PSP,Autarquias,Conservatórias,Tribu nais,etc...) e as várias secções da DGV que emitem as ditas matriculas de época.
Assim sendo, quem pretende estas matriculas está dependente da boa ou má disposição do funcionário encarregado desta função.
Não nos esqueçamos que este é mais um serviço pago ao Estado, por quem o solicita, e não um favor que o mesmo Estado concede.
Portanto,quem solicita este serviço tem o direito e o dever de exigir que ele seja bem prestado.
Já pensaram que realmente é uma probabilidade isso acontecer, se tivermos em conta o facto de as pessoas não darem baixa das matrículas dos carros que já foram para a sucata e destruídos? (abaterem)
Referindo o caso concreto será que o Cargil48, quando pediu matrículas da época, referiu o facto de pretende-las o mais aproximado possível do ano de fabrico para cada um dos carros?
Julgo que protestar não vai levar a lado nenhum.
De qualquer modo o que está feito está feito e para alterar é sempre preciso pagar. Penso que pode procurar saber se há matrícula, do ano que pretende, disponível e em caso afirmativo, pedir o cancelamento da que não quer e mais uma vez pedir nova matrícula da época.
Só por curiosidade vou transcrever o que diz o Regulamento do Código da Estrada de 1954 - Veículos Automóveis e Reboques.
Secção II
Chapas de matrícula
Artigo 37
VEÌCULOS AUTOMÒVEIS E REBOQUES
1. (...)
2. (...)
3. (...)
4. (...)
5. (...)
6. (...)
ANOTAÇÕES
1. Gravuras e dimensões das chapas, letras e números de matrícula
...
2. Dimensões das chapas de instrução
...
3. Letras correspondentes a cada Direcçõa de Viação
Direcção de Viação de Lisboa
A a L - Automóveis
I a T - Motos
L - Reboques
Direcção de Viação do Porto
M a T - Automóveis
TT TZ - Motos
P - Reboques
Direcção de Viação de Coimbra
U a Z - Automóveis
ZZ - Motos
C - Reboques
Direcção de Viação de Évora
EV - Automóveis
EM - Motos
E - Reboques
Direcção de Viação dos Açores
AN ou AR
Direcção de Viação da Madeira
MA ou MD
4. Matrículas dos veículos das ex-províncias ultramarinas
Nas ex-províncias ultramarinas as letras correspondentes às matrículas de veículos são as seguintes:
Cabo Verde
CVS ou CVB, a última letra é indicativa de cada uma das circunscrições técnicas: Sotavento ou Barlavento.
Guiné
G
São Tomé e Príncipe
STP
Angola
Grupo de três letras, a primeira é A
Moçambique
Grupo de três letras, a primeira é M
Macau
MT ou C
Timor
TP
5. Chapas de matrícula reflectorizantes
...
6. Chapa de matrícula de autmóveis toyota
...
7. Séries e números de matrículas
1- Generalidades
A grande quantidade de séries de matrículas que é absorvida pelo registo de automóveis obrigou a aumentar o número de combinações de letras que têm estado distribuídas para o efeito.
Indica-se assim o procedimento a seguir.
2- Regime inicial
2.1- A distribuição do alfabeto continua a ser:
A a L - D.V. de Lisboa
M a T - D.V. do Norte
UV e Z - D.V. do Centro
2.2- As letras e as combinações de letras que têm sido usadas nos registos e matrículas continuam a identificar as direcções de viaçaõ a que pertencem.
2.3- As séries que têm estado reservadas para determinadas entidades continuam a vigorar.
3.1- À medida que nas direcções de viação se esgotarem as séries de matrículas que lhe estão atribuídas passarão as mesmas a ser aumentadas com as outras novas obtidas pela combinação das letras da direcção em causa com as das outras direcções, mas de modo que as daquela fiquem colocadas em primeiro lugar, a fim de permitir que as novas séries assim formadas continuem o indicar a direcção a que pertencem.
3.2- Quando um dia se esgotarem todas as séries preconizadas no número antecedente haverá que recorrer a uma outra estruturação das matrículas bastando mudar o grupo de letras da posição antes para a de depois da parte numérica, tal como tem sido adoptado noutros países.
4 - Parte numérica
Quanto à parte numérica das matrículas dos automóveis e motociclos mantém-se o sistema que está em uso fraccionando em grupo de dois algarismos separados por hifens.
4.1- Nas matrículas dos reboques a parte numérica será inscrita normalmente.
5 - Atribuição das séries
5.1- A entrada em serviço de qualquersérie de matrícula será determinada por sorteio a realizar entre todas as séries disponíveis na respectiva direcção de viação.
A parte numérica das matrículas será atribuída pela ordem de entrada dos requerimentos.
5.2- Exceptuam-se as séries CD e FM reservadas, respectivamente, para os automóveis dos membros do Corpo Diplomático e das Missões Estrangeiras, em relação às quais a parte numérica das matrículas será atribuída pelos Serviços de Protocolo do Ministério dos Negócios Estrangeiros de harmonia com a lista das categorias, independentemente da sequência dos números.
5.3- As letras D e F são igualmente reservadas, respectivamente, para os reboques dos membros do Corpo Diplomático e das Missões Estrangeiras, sendo a parte numérica das matrículas atribuídas também pelos Serviços de Protocolo independentemente da sequência dos números, podendo ser constituída pela repetição do número do automóvel do mesmo proprietário, mas inscrito de forma não fraccionada.
6 - Indicação das séries
As combinações de letras em uso ou a atribuir encontram-se indicadas no planeamento seguinte:
D V N
Sede :
Automóveis - Diversas ; Motociclos - Diversas ; Reboques - P
Braga :
Automóveis -ZA ; Motociclos - ZB ; Reboques - BR
Vila Real :
Automóveis -ZC ; Motociclos - ZD ; Reboques - VR
D V C
Sede :
Automóveis - Diversas ; Motociclos - Diversas ; Reboques - C
Aveiro :
Automóveis -ZE ; Motociclos - ZF ; Reboques - AV
Guarda :
Automóveis -ZG ; Motociclos - ZH ; Reboques - GD
D V L
Sede :
Automóveis - Diversas ; Motociclos - Diversas ; Reboques - L
Santarém:
Automóveis -ZI ; Motociclos - ZL ; Reboques - SA
Setúbal :
Automóveis -ZM ; Motociclos - ZN ; Reboques - SE
D V S
Sede :
Automóveis - Diversas ; Motociclos - Diversas ; Reboques - E
Faro :
Automóveis -ZO ; Motociclos - ZP ; Reboques - FA
(....)
7. - Concretização
A fim de concretizar a posição relativa à actual distribuição de letras e séries de letras que formam as matrículas dos veículos apresenta-se a seguir uma planificação geral do sistema, incluindo também as séries em uso no Ultramar embora estas não pertençam ao âmbito da D. G. V..
7.1 - Metrópole
Para a D V L :
Letras atribuídas - A a L
Cartas e livretes de reboques - L (D e F para reboques de diplomatas).
Séries atribuídas a :
Automóveis - 97 combinações
Motociclos - LL, LI, LN, LR, LS e LT
Matrículas provisórias - TA
Para a D V N :
Letras atribuídas - M a T
Cartas e livretes de reboques - P
Séries atribuídas a :
Automóveis - 46 combinações
Motociclos - TT e TZ
Matrícula provisória - TB
Para a D V S :
Cartas e livretes de reboques - E
Séries atribuídas a :
Automóveis - EV
Motociclos - EM
Matrícula provisória - TE
7.2 - Ilhas adjacentes
Junta-Geral do Distrito Autónomo do Funchal
Cartas e livretes de reboques - M
Séries atribuídas a :
Automóveis - MA e MD
Matrícula provisória - TF
Direcção de Viação da Horta
Séries atribuídas a :
Cartas e veículos - HO
Matrícula provisória - TH
Junta-Geral do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo
Séries atribuídas a :
Cartas e veículos - AN
Matrícula provisória - TG
Junta-Geral do Distrito Autónomo de Ponta Delgada
Cartas e livretes - A
Séries atribuídas a :
Veículos - AR e AS
Matrícula provisória - TD
Séries privativas:
Estado - AM, AP, EP, ME, MG, e MX
Corpo Diplomático - CD para automóveis e D para reboques
Pessoal de Missão - FM para automóveis e F para reboques
8 - ficam revogadas quaiquer instruções anteriores que porventura determinassem procedimento em contrário. (Despacho da D. G. de Viação, de 30 de Outubro de 1972)
As transcrições anteriores foram feitas da 5ª edição, publicada em Setembro de 1983, do livro " Regulamento do Código da Estrada" do Dr. Júlio Serras e Sr. José Francisco Antunes
O regulamento foi aprovado pelo Decreto nº 39987 de 22 de Dezembro de 1954