J.P.B. Escreveu:Eu gosto de Coca-Cola e não gosto Pepsi...
São gostos... ou esquisitices.
Mas achas que o teu carro também é esquisitinho?
Atenção que eu não disse que qualquer óleo serve!
O que eu disse foi que todas as marcas de óleo de renome têem óleos de qualidade que satisfazem os requisitos que a marca exige.
Por isso cada um opta pelo que lhe é mais benéfico ou lhe oferece mais garantias.
BMW E36 318i Cabrio de 1994 115 cv.
BMW E46 328i Sedan de 1998 193 cv.
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VW Golf IV 1.4 5 portas de 2002 75 cv. (GPL)
Opel Vectra C 1.8 Caravan de 2005 122 cv. (GPL)
eu uso castrol ega 5w30, embora quando compre o carro, bem o óleo 5w30 mas a marca não sei, mas as vezes pode ter 5w30 mas não ser o melhor, por isso é que levo o óleo para ofecina por, por exemplo o BP 5w30 não tem o longlife-04
Estava-se a discutir óleo no tópico, mais precisamente viscosidades recomendadas para o E81 118d, quando eu referi que a Baviera tinha feito uma mundança da Castrol para a Galp, quando usou a palavra serve.
Se há palavra que eu não gosto é a serve, pois para mim ou é ou não é.
Peço desculpa pela minha reacção.
Tudo o que é tópicos de pneus, peças de substituição, etc, a minha opinião choca sempre com mais alguma.
E como não gosto de medir forças neste tipo de confrontos, deixo de ligar a esse tópico.
Neste caso espero que aceite as minhas desculpas, e têm razão, se cumprir todas as normas e requisitos, serve sim senhor.
Após ter trabalhado na Galp durante uns tempinhos, e por sorte, na área de Combustíveis, e mais tarde nos Lubrificantes, posso desde já adiantar o seguinte:
A refinaria de Matosinhos tem das melhores fábricas de óleos base a nível internacional. E são tão boas, que a sua cotação nesses mercados é bem elevada, ao ponto de fazer com que a fabricação de óleos pela Galp (para mercado interno), à custa dessas mesmas bases, tenha sempre um custo ligeiramente mais elevado do produto final, do que a concorrência.
Infelizmente, por essa mesma razão, a venda de óleos base é significativamente maior em exportação do que em compra directa, e a dimensão que as empresas têm a nível internacional, permite-lhes colocar os óleos à venda cá, significativamente mais baratos.
(idêntico à questão de ser mais barato importar certos bens do exterior, ao invés de produzir cá por causa dos custos mais elevados...o que acaba de certa forma, por conduzir apenas a mais endividamento).
Posso ainda acrescentar, que até há pouco tempo atrás, coincidência (ou não!), os óleos Castrol eram misturados cá em Portugal, exactamente no mesmo sítio, e com os mesmos óleos base que aqueles fabricados pela Galp.
Claro que em termos de aditivos, há sempre uma diferença suave (assim como acontece nos combustíveis...o base é sempre o mesmo para todos, e os aditivos são injectados em linha, imediatamente antes de saírem dos parques de armazenamento), mas na comparação directa entre Castrol e Galp, a diferença era mais concentração de um e menos de outro, porque até os aditivos usados eram os mesmos.
Portanto, no que diz respeito ao factor de afinidade com uma marca, não se pode refutar pois não há argumentos para isso. Há pessoas que têm boas experiências com umas marcas, e más com outras (e vice-versa), nada a fazer.
Agora, em termos de qualidade, dizer que uma mudança de Castrol para Galp...serve, não acho que seja justo para a marca, pois em termos de qualidade, é em tudo idêntica...só não beneficia é de tanto "renome", na medida em que a entrada da Galp no mundo dos lubrificantes, é uma aposta muito recente.
A questão da utilização do Ultra LS em particular (Low Soot, acho que não me enganei...mas já passou algum tempo), deve ser para evitar ao máximo a formação/acumulação de fuligem (carvão), de forma a não sobrecarregar o FAP.
Um crítico, é alguém que conhece a estrada, mas que não sabe conduzir