portagens nas scuts
Enviado: 14 out 2010, 22:00
finalmente estamos a poucas horas da entrada em vigor do diploma que regula o pagamento das scuts,a partir da meia noite de hoje os utilizadores destas vias começam a pagar pelo usufruto das mesmas,acabando assim uma injustiça que desde sempre havia em relação a outras regiões do país,será provavelmente a unica medida de jeito que este governo aplicou e que está prevista no PEC e no orçamento geral do estado para 2010,que foi aprovado pela assembleia da republica,a medida visa integrar o plano de combate ao défice publico mas tambem uma equidade entre os cidadãos deste país e o interesse publico.
entretanto duas providencias cautelares foram intrepostas com o objectivo de fazer parar a cobrança das portagens,mas pelos visto não terá consequencias na questão da cobrança,já que o governo estará a preparar uma resolução em que coloca a medida como de interesse nacional,que tem como consequencia,a não suspensão da cobrança das portagens por acção das providencias cautelares.
a medida a meu ver é justa e fundamenta a universalidade do utilizador pagador,não colocando nos outros contribuintes que não utilizam essas mesmas vias,a carga fiscal que irá ser usada para a manutenção dessas mesmas vias,certamente ninguem deverá achar justo um cidadão de lisboa ou do algarve,estar a pagar com uma parte dos seus impostos,estas vias que provavelmente nunca irá utilizar.
lembro que na area metropolitana de lisboa,paga-se em todas as vias,seja nos acessos dos conselhos a norte de lisboa usando a A1,seja nos conselhos a leste a oeste de lisboa nomeadamente a AE de cascais,seja nos conselhos a sul de lisboa que usam as duas pontes sobre o tejo ambas tributáveis e obviamente sem alternativas,aliás o argumento da falta das alternativas tem expressão maxima não no norte,mas sim em lisboa,onde milhares de pessoas para entrar em lisboa,tem que usar e pagar as duas pontes que atravessam o tejo,se não usarem as pontes,então só podem ir a nado,ou então usar os transportes publicos,no norte para alem dos transportes publicos,ainda podem usar as vias alternativas,boas ou más,sempre existem,enquanto quem tiver que cruzar o tejo para ir trabalhar,só se for a nado.
de saudar o chumbo dos projectos de lei dos BE e PCP para revogação das portagens,para alem de ser uma medida injusta(a suspensão das portagens),tem apenas objectivos eleitoralistas e demagógicos.
compreendo que quem não pagava e vai agora começar a pagar,vai sempre achar esta medida injusta,mas há que olhar não apenas para o umbigo,e pensar que injusto é que outros paguem sem sequer usar essas vias,que outros já pagam e sempre pagaram à muitos anos para irem para o seu local de trabalho,que outros que sempre pagaram nunca tiveram alternativas caso não quisessem pagar(caso da travessia do tejo).
por outro lado argumentos sobre indices per capita e assimetrias entre norte e sul,revelam-se sem fundamento,nomeadamente ao nivel das zonas metropolitanas de Lisboa e Porto,onde o nivel de vida se apresenta semelhante,havendo ainda assim na região de lisboa uma superioridade ligeira em relação á zona do porto no que ao indice per capita diz respeito,de qualquer forma essa vantagem acaba-se por se esbater porque é tambem em lisboa que os preços dos bens essencias são mais caros,de uma forma geral lisboa é a cidade mais cara do país,levando assim a um maior esforço financeiro por parte das familias.
os vários dados que atestam isso podem ser visto no site o Instituito Português de estatistica: www.ine.pt
saudo assim e para terminar esta medida que irá entrar em vigor dentro de cerca de 2 horas,menos uma desigualdade que acaba,embora infelismente muitas outras ainda presistam.
fora isto tudo,lamento e condeno toda a palhaçada em torno das formas de pagamento,nomeadamente o DEM,e a trapalhada que se criou à volta disso,mas tambem não posso deixar de condenar a típica cultura portuguesa do deixar andar até à ultima,dando depois origem ás situações que se viram nas várias lojas da via verde.
entretanto duas providencias cautelares foram intrepostas com o objectivo de fazer parar a cobrança das portagens,mas pelos visto não terá consequencias na questão da cobrança,já que o governo estará a preparar uma resolução em que coloca a medida como de interesse nacional,que tem como consequencia,a não suspensão da cobrança das portagens por acção das providencias cautelares.
a medida a meu ver é justa e fundamenta a universalidade do utilizador pagador,não colocando nos outros contribuintes que não utilizam essas mesmas vias,a carga fiscal que irá ser usada para a manutenção dessas mesmas vias,certamente ninguem deverá achar justo um cidadão de lisboa ou do algarve,estar a pagar com uma parte dos seus impostos,estas vias que provavelmente nunca irá utilizar.
lembro que na area metropolitana de lisboa,paga-se em todas as vias,seja nos acessos dos conselhos a norte de lisboa usando a A1,seja nos conselhos a leste a oeste de lisboa nomeadamente a AE de cascais,seja nos conselhos a sul de lisboa que usam as duas pontes sobre o tejo ambas tributáveis e obviamente sem alternativas,aliás o argumento da falta das alternativas tem expressão maxima não no norte,mas sim em lisboa,onde milhares de pessoas para entrar em lisboa,tem que usar e pagar as duas pontes que atravessam o tejo,se não usarem as pontes,então só podem ir a nado,ou então usar os transportes publicos,no norte para alem dos transportes publicos,ainda podem usar as vias alternativas,boas ou más,sempre existem,enquanto quem tiver que cruzar o tejo para ir trabalhar,só se for a nado.
de saudar o chumbo dos projectos de lei dos BE e PCP para revogação das portagens,para alem de ser uma medida injusta(a suspensão das portagens),tem apenas objectivos eleitoralistas e demagógicos.
compreendo que quem não pagava e vai agora começar a pagar,vai sempre achar esta medida injusta,mas há que olhar não apenas para o umbigo,e pensar que injusto é que outros paguem sem sequer usar essas vias,que outros já pagam e sempre pagaram à muitos anos para irem para o seu local de trabalho,que outros que sempre pagaram nunca tiveram alternativas caso não quisessem pagar(caso da travessia do tejo).
por outro lado argumentos sobre indices per capita e assimetrias entre norte e sul,revelam-se sem fundamento,nomeadamente ao nivel das zonas metropolitanas de Lisboa e Porto,onde o nivel de vida se apresenta semelhante,havendo ainda assim na região de lisboa uma superioridade ligeira em relação á zona do porto no que ao indice per capita diz respeito,de qualquer forma essa vantagem acaba-se por se esbater porque é tambem em lisboa que os preços dos bens essencias são mais caros,de uma forma geral lisboa é a cidade mais cara do país,levando assim a um maior esforço financeiro por parte das familias.
os vários dados que atestam isso podem ser visto no site o Instituito Português de estatistica: www.ine.pt
saudo assim e para terminar esta medida que irá entrar em vigor dentro de cerca de 2 horas,menos uma desigualdade que acaba,embora infelismente muitas outras ainda presistam.
fora isto tudo,lamento e condeno toda a palhaçada em torno das formas de pagamento,nomeadamente o DEM,e a trapalhada que se criou à volta disso,mas tambem não posso deixar de condenar a típica cultura portuguesa do deixar andar até à ultima,dando depois origem ás situações que se viram nas várias lojas da via verde.