Pensam em aumentar a performance? Leiam este artigo primeiro

[Sotnas]

Tens melhor desempenho em toda a faixa de RPM. Nao tenhas duvidas. O problema é o excesso de RPM. Vai tirando saúde ao motor. Mas todos caminham para a morte!

Eu ando há 9 anos para reprogramar o carro. As minhas dúvidas sempre se prenderam com os ganhos em baixas, porque é o que considero mais criticável no carro. E também, porque não ganharei velocidade de ponta.

Passados estes anos, a velocidade de ponta nem entra na equação, porque me tornei mais responsável e não vou andar de pé na tábua a ponto de ter de andar acima dos 220.

Contudo, uma melhoria em baixas seria sempre bem vinda. Uma vez, em conversa com um tipo da EP3 ele disse-me que tinham bons resultados com este motor. Mas que nas baixas, não havendo turbo, as melhorias podiam não corresponder ao que eu pretenderia.

Ou seja, tirei a ideia da cabeça durante uns tempos.

E como andei afastado dos fóruns, nomeadamente do TOL, o bichinho adormeceu.

[Dudex]

No caso dos Td's, o motor funciona na seguinte ordem:

Admissão de ar, compressão pelo turbo, arrefecimento via intercooler, cabeça, injecção, explosão e escape.

Se de origem tudo vem equilibrado ou seja, se o escape vem de acordo com a injecção que está de acordo por sua vez com a compressão de ar, ao alterarmos um dos elementos convem alterar toda a cadeia de causa efeito que daí nasce.

Mas isto é um bocado trivial.

Para não esmifrar o turbo original, convem colocar um turbo maior. Caso o IC seja frágil convém colocar não só um maior como um mais resistente para lidar com a pressão extra.

Para mim, e bem feito, uma repro que já puxe um bocado pelo carro tem que ser acompanhada de turbo, IC, respectivas tubagens, injectores de maior débito e uma linha de escape que deixe aquilo sair à vontade.

E se não estou em erro, é o que quase toda a gente faz :fixe

[rafias]

E se não estou em erro, é o que quase toda a gente faz :fixe

Eu penso que é aí que te enganas. A maior parte do pessoal faz só repro

[Dudex]

E se não estou em erro, é o que quase toda a gente faz :fixe

Eu penso que é aí que te enganas. A maior parte do pessoal faz só repro

Se a repro for soft não tem grande problema, para outros vôos é que é necessário outro material :fixe

[Notlim]

Sotnas, já andaste num 136cv alterado? Se não então experimenta. Eu pensava de igual forma até andar num...

Para quem pretende dar um cheirinho a um carro (seja 136cv ou 150cv) não vejo a lógica de alterar tudo. Quanto mais pode sacar-se fora os cats. Agora quem quer carregar à duro não tem outra hipótese...

[wurth]

Sotnas, já andaste num 136cv alterado? Se não então experimenta. Eu pensava de igual forma até andar num...

Para quem pretende dar um cheirinho a um carro (seja 136cv ou 150cv) não vejo a lógica de alterar tudo. Quanto mais pode sacar-se fora os cats. Agora quem quer carregar à duro não tem outra hipótese...

x2

[Sotnas]

Sotnas, já andaste num 136cv alterado? Se não então experimenta. Eu pensava de igual forma até andar num...

Para quem pretende dar um cheirinho a um carro (seja 136cv ou 150cv) não vejo a lógica de alterar tudo. Quanto mais pode sacar-se fora os cats. Agora quem quer carregar à duro não tem outra hipótese...

Nope...mas tenho lá um 2.0TDi de 140cv... Se o efeito for igual, já fico satisfeito.

[anatolpiupiu]

se os motores de origem não rebentassem, ai sim era capaz de concordar contigo..

quem diz que fazer só repro não faz nada, ui está redondamente enganado.. há engenheiros especializados nisso..

é uma coisa que se nota na hora, no minuto.. quem não percebe dos mapas, acredito que pode ficar uma coisa do outro mundo..

o TDiSportR ja disse tudo

[TdiSportR]

Continuo a achar que fazer só repro não é saudável a não ser que se faça numa casa com todo o equipamento de diagnóstico e testes, por forma a permitir uma afinação óptima de modo a evitar que o conjunto todo trabalhe fora das tolerâncias. E uma repro dessa qualidade custa caro o que a põe em causa no caso dos motores 136cv. Quanto a tirar o limitador de rpm eu acho pouco sensato, pois o motor já atingiu a potência máxima ás 4000 rpm.

Claro. Tudo o que dá trabalho tem o seu custo.

[mccoy]

Este tipo de assunto acho que já foi discutido no fórum, mas não quero deixar de dar a minha opinião, no entanto partilho da mesma opinião do rafias e agradeço por ter partilhado o pdf. Como técnico de mecatrónica auto interesso-me pela matéria.

Todos nós já vimos carros com repro e a magnifica quantidade fumo preto na traseira, isto é um autêntico desequilíbrio da electrónica, é desperdício de gasóleo que não é aproveitado na combustão só ajuda a poluir mais o ambiente e a carbonização do motor. Por isso tenham consciência que o "tacho" do motor só queima aquilo que consegue, não queiram fazer dois pratos no mesmo "tacho".

Depois temos o desgaste prematuro da embraiagem, no caso bimmers o veio de transmissão e diferencial também sofre, se foram estudados para x de binário não foram estudados para o binário y. As cargas térmicas e pressões que os pistons e bielas sofrem.

Outro ponto que se esquece é a refrigeração extra, senão o mais importante de uma modificação do motor (IC, radiador de óleo, etc).

Vejam o exemplo, da Alpina, o preparador Dinan (aproveitem que eles estão em saldos :lol1), até a própria BMW no pack performance investe na refrigeração extra.

Por isso, eu prefiro andar com 136 a fundo do que x cv a mais e andar com receio de acelerar.

[elav_320d]

é evidente k n convem andar a fundo como de origem. ja fiz mais k uma vez algarve porto a fundo e vice versa
agora com repro e mais uns toques n vou a fundo evidente vou a velocidade k ela dava 217km/h so k vou a meio gas.
e tao bom andar com ele agora calcar e senti-lo a ir xeio de vida

[Sotnas]

A minha ideia de reprogramação, para o meu carro, sempre foi de dar mais alma em baixas e manter o binário máximo numa faixa de rotação tão ampla quanto possível.

Como disse anteriormente, se for possível colocar binário próximo do que tenho na Octavia, até às 2.000RPM, já ficaria satisfeito.

Das 2.000 em diante, a ideia seria manter o binário máximo do carro, durante mais tempo, ou fazer pequenos ajustes que pudessem melhorar a eficiência da gestão do motor (caso haja margem para o fazer). Nem sequer faço questão de ter os 150/155 cv no regime de potência máxima.

Eventualmente poderia querer que o limitador de rotação fosse retirado na 3ª e 4ª relações, mantendo uma potência útil até às 5.000rpm.

[cap]

Tudo o que pedes é "fácil" de fazer, bastando que quem mexa na electrónica saiba o que está a fazer.. Então com o turbo que equipa esse motor de origem, que "acorda" muito cedo.

[Sotnas]

Tudo o que pedes é "fácil" de fazer, bastando que quem mexa na electrónica saiba o que está a fazer.. Então com o turbo que equipa esse motor de origem, que "acorda" muito cedo.

Mas há algumas coisas que ainda não compreendo totalmente.

Por exemplo, eu sempre associei o superior vigor do 2.0TDi em baixas (e digo em baixas porque eu chego mais depressa aos 210 no BMW do que na Octavia, que parece faltar-lhe fôlego das 3500 em diante, mesmo que se diga que tem mais de 150 cv nos bancos de ensaio) e mesmo do *18d com CR, precisamente, ao sistema de injecção que permite incrementar a pressão de injecção, antes de o trubo entrar em funcionamento. Por essa razão, foi possível usar turbos com maior capacidade volumétrica em regimes mais elevados.

Isto é o que penso, mas que não sei se está certo.

Ora, se já era possível dar alma ao morto, porque é que a BMW optou por ter um carro com menor vigor em baixas, quando os TDi's de 110cv tinham já naquela época um comportamento mais redondo. Eu sei que isso se fazia com recurso a apenas 2 válvulas e a relações de caixa mais curtas. Mas, repito, se é possível melhorar as baixas do e46, porque é que não foi concebido originalmente dessa forma?

[cap]

Eu penso que a ideia é mesmo ser mais linear na entrega do binário, devido ao "cliente alvo" de um bmw e talvez para prevenir problemas com o volante de motor bi-massa. Mas com electrónica podes pôr o motor a acordar como um tdi vp 110.